18 de Maio de 2020,12h00
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Foi na aula do professor de robótica Tiago Cauassa que a pequena Kathellen Sabrina Lima, de 10 anos, conseguiu desenvolver uma espécie de boia que avisa quando há resíduos flutuando na água. A menina, de Manaus, no Amazonas, contou com o apoio do professor, um entusiasta da tecnologia que percebeu que são poucas as alternativas educacionais que valorizam esse tema dentro da sala de aula.
Em razão disso, Tiago iniciou um projeto voluntário em seu próprio escritório para alunos de escolas públicas e particulares inserirem invenções em suas vidas. “Eles usam a tecnologia para criar soluções para a sociedade. Essa é a nossa proposta”, falou o acadêmico em entrevista à TV local.
Querendo ajudar a sociedade e, principalmente, o meio ambiente, Kathellen estava cansada de ver os igarapés (riacho amazônico) cheios de lixo. Por isso, inventou uma boia, feita de isopor, com um sensor que funciona como sinalizador. Ele alerta quando um resíduo passa nos rios. Batizada de Boia Beach, a invenção da menina já é conhecida fora do Brasil.
O projeto foi selecionado em um concurso para crianças entre 8 a 12 anos de todo o planeta promovido por uma fundação internacional, em Londres. A brasileira foi convidada a viajar para Inglaterra e apresentar sua criação sustentável. A pequena foi a única representante da América Latina.
“Quando crescer, quero fazer mais projetos úteis como esse”, disse à TV.
Fonte: Como Será
Texto produzido em 19/12/2019
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