27 de Fevereiro de 2025,10h00
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Pequeno, brilhante e popular em maquiagens, fantasias e decorações, o glitter esconde um grande problema ambiental.
Por ser composto principalmente de plástico e metais como alumínio, ele se enquadra na categoria dos microplásticos, partículas menores que cinco milímetros que representam uma ameaça crescente aos ecossistemas.
O impacto do glitter no meio ambiente ocorre principalmente nos oceanos. Devido ao seu tamanho reduzido, ele passa pelos sistemas de tratamento de esgoto e se acumula em rios e mares.
Lá, é facilmente ingerido por organismos aquáticos, entra na cadeia alimentar e pode chegar aos seres humanos por meio do consumo de peixes e frutos do mar.
Estudos indicam que microplásticos ingeridos por animais marinhos podem causar intoxicações e problemas reprodutivos.
E para piorar, a contaminação não se restringe aos oceanos. O glitter, assim como outros microplásticos, também pode ser encontrado no solo e no ar.
Diante desse problema, muitos países já discutem restrições ao uso do adereço plástico e incentivam alternativas sustentáveis, como o glitter biodegradável, feito à base de celulose e outros materiais naturais.
Mas apesar de serem uma opção menos prejudicial ao meio ambiente, essas alternativas ainda têm custo elevado e não estão amplamente popularizadas.
Em resumo, pequenas escolhas individuais, como optar por produtos livres de plástico e apoiar políticas de regulação desses resíduos, podem fazer a diferença na proteção dos ecossistemas e da saúde humana.
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