19 de Agosto de 2019,11h00
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Preocupados com o meio ambiente e cansados de se sentirem forçados a comprar novos eletrodomésticos para substituir outros que tiveram pouco tempo de duração ou que não possuíam peças de conserto no mercado, os americanos e os europeus estão endurecendo as leis para os fabricantes de produtos de eletrodomésticos, principalmente para os que produzem TVs e geladeiras, itens com menor durabilidade.
Os consumidores da União Europeia e parte dos Estados Unidos estão pedindo o direito de consertar seus eletrodomésticos e, para isso, as fábricas devem mudar os produtos para que durem mais tempo, inclusive depois da garantia. Além disso, eles exigem mais peças de conserto à disposição nas lojas.
Os ministérios do meio ambiente na União Europeia estão introduzindo normas para obrigar que artigos de iluminação e eletrodomésticos de grande porte tenham maior durabilidade. Já 18 estados nos Estados Unidos querem que, ao fabricar uma televisão, por exemplo, as peças sejam separadas e não coladas, pois ao tentar consertar uma TV e retirar o item que não está funcionando, pode-se quebrar dois ou três apetrechos de uma só vez por estarem grudados, obrigando o consumidor a comprar um produto novo.
Procurados pela BBC News, os fabricantes disseram que as normas são muito restritas e que podem inibir a criação de novas tecnologias para os eletrodomésticos. Os consumidores e ativistas ambientais não concordam com a justificativa. Em entrevista ao jornal, Libby Peake, do grupo Green Alliance, uma consultoria inglesa para o meio ambiente, disse que máquinas de lavar jogadas em um centro de reciclagem mostraram que mais de 10% tinham menos de cinco anos de uso.
Brasil
No Brasil não existe uma lei nacional para que eletrodomésticos tenham maior durabilidade, porém o Código de Defesa do Consumidor determina que produtos que saem de linha no mercado devem continuar a ter peças de reposição por um prazo razoável.
Fonte: Uol
Texto produzido em 15/01/2019
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