16 de Maio de 2025,10h00
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Comemorado em 17 de maio, o Dia Mundial da Reciclagem foi instituído pela Unesco como um marco de conscientização sobre a necessidade urgente de mudar a forma como lidamos com o lixo.
A data surgiu em resposta ao crescimento desenfreado da geração de resíduos e ao impacto desse processo sobre o meio ambiente, a saúde pública e o clima global.
A reciclagem é peça-chave da economia circular, modelo que propõe um sistema produtivo baseado no reaproveitamento de materiais, na redução de desperdícios e na regeneração ambiental.
Ao mesmo tempo, essa lógica vai ao encontro das metas do Acordo de Paris, que prevê limitar o aquecimento global a 1,5 °C, e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU — com destaque para os ODS 11, 12, 13 e 8, que tratam, respectivamente, de cidades sustentáveis, produção e consumo responsáveis, ação climática e trabalho decente.
Ao evitar que materiais recicláveis sejam enviados a aterros e lixões, a reciclagem reduz emissões de metano e CO₂, principais causadores do efeito estufa. Além disso, gera empregos, movimenta a economia e ajuda a conservar recursos naturais cada vez mais escassos.
Mesmo com sua relevância, os números ainda preocupam. Dados da ONU indicam que menos de 10% dos resíduos globais são reciclados.
O Dia Mundial da Reciclagem, portanto, não é apenas simbólico — é um chamado à ação.
Repensar hábitos, adotar políticas públicas eficazes e valorizar quem atua na linha de frente da gestão de resíduos são passos fundamentais para que o mundo avance rumo a um modelo mais justo, limpo e sustentável.
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