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Conheça o caminho do lixo reciclável nas cooperativas

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Dados da ANCAT indicam que existem mais de mil cooperativas de reciclagem no Brasil. Foto: @role_sp

Segundo dados da Associação Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (ANCAT), existem mais de mil cooperativas de reciclagem em todo o Brasil.

Ainda de acordo com a ANCAT, esses espaços são responsáveis por gerar emprego e renda para cerca de 400 mil trabalhadores brasileiros.

Aqui em São Paulo, são 25 cooperativas cadastradas no Programa Socioambiental de Coleta Seletiva da Prefeitura e mais de mil famílias beneficiadas.

Portanto, ao separar corretamente o lixo reciclável você não faz apenas sua parte pelo meio ambiente, mas garante dignidade para pessoas em condições de vulnerabilidade social.

Caminho do Lixo nas Cooperativas

Antes de qualquer coisa, é preciso explicar que as cooperativas funcionam como espaços de separação manual e armazenamento dos diferentes tipos de materiais recicláveis.

“Por este motivo, é importante que os resíduos sejam previamente higienizados por quem faz as doações e o descarte na coleta seletiva domiciliar, principalmente para evitar a presença de roedores, insetos e a disseminação de doenças”, explica a equipe da Coopercaps, referência do setor no Brasil.

Abaixo, em parceria com a Coopercaps, organizamos um passo a passo do caminho do lixo nas cooperativas cadastradas em São Paulo.

1. Chegada dos resíduos: Os resíduos chegam por meio de doações ou pela prestação de serviços. Em média, são entre 15 e 20 toneladas por dia, cerca de 12 caminhões lotados, além da coleta dos caminhões da própria cooperativa.

2. Rasga-sacos: Assim que o material chega, é realizado uma pré-triagem chamada de rasga-sacos. Os rasga-sacos são responsáveis pela separação entre resíduos recicláveis e rejeitos, materiais sem reciclabilidade que podem ferir os trabalhadores ou prejudicar o funcionamento das esteiras.

3. Triagem: Em seguida, é feita a verdadeira separação dos materiais. Atualmente, 22 mulheres são responsáveis pela triagem de mais de 40 tipos de resíduos, separados por tipologia e cor.

4. Big Bags: Depois de separados, esses materiais são acondicionados por tipo em grandes sacos e são levados para as áreas de prensagem.

5. Processo final: Depois de prensados, os resíduos são acondicionados formando fardos, que são identificados, pesados e levados ao estoque até a comercialização com a indústria da reciclagem.


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